Invité
23 février 2023
Neste hotel estive a primeira vez em 2013, no seu apogeu. Funcionando há alguns anos, havia atingido sua maturidade. O dono, Dominique, sempre presente e atento a tudo, dava o tom. Simplicidade sofisticada era sua marca registrada. Até chef francês vindo de Biarritz havia para cozinhar o jantar. Encantado, voltei em 2017, 2021 e agora. Que decepção! Dominique lá mais não vai. Sob o comando do seu filho, Antoine, tudo ficou com cara de velho. Percebe-se a decadência em cada canto. O café da manhã, antes com croissant e brioche, agora tem pão de forma dormido e suco de polpa em pleno país tropical. O jantar não mais é servido (pelo menos não foi enquanto lá estive). Os quartos estão cansados, lençóis velhos, toalhas rotas, pia de mármore encardida, lixeira de plástico. Sem charme, sem élan, sem Dominique! Não fosse a esplêndida vista, seria uma pousada de pouca qualidade, gerida por alguém pouco simpático e tocada por empregados claramente despreparados e desmotivados. Falta vontade de reviver o charme do passado, que fez daquela hoje pousadinha um hotel boutique exclusivo! Falta Dominique e sua paixão por Moreré, por aquele hotel que ele idealizou com tanto carinho! Uma pena!
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